top of page
producao-de-conteudo2_edited.jpg

Até que enfim! PSG campeão da Liga dos Campeões!

  • Foto do escritor: Ney Junior
    Ney Junior
  • 3 de jun.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 4 de jun.

O zagueiro brasileiro Marquinhos levanta a taça da Liga dos Campeões da Europa. Divulgação
O zagueiro brasileiro Marquinhos levanta a taça da Liga dos Campeões da Europa. Divulgação

Em uma noite inspirada, o Paris Saint-Germain venceu a Internazionale por 5x0, na final da Liga dos Campeões da UEFA, na Allianz Arena, em Munique. O time francês, com um futebol envolvente e efetivo, venceu o time azul e negro de Milão, para conquistar o inédito título, que era uma verdadeira obsessão do investidor catariano Nasser El-Khaleïfi, quando comprou o clube, em 2011.



A mudança de rota para ser campeão


Após as traumáticas derrotas nas quartas-de-finais de 2017, para o Barcelona - mesmo com a vantagem de 4x0 do jogo de ida -, e na final de 2020, para o Bayern de Munique, o clube mudou a direção de contratações.


Trocou estrelas como Neymar e Messi - que buscaram outras ligas de menor competitividade - por atletas jovens de muito potencial e privilegiou o conjunto, sob o comando do espanhol Luis Enrique, campeão da competição em 2015 com o Barcelona.


Com a hegemonia nacional consolidada - dois tetras e um tricampeonato, em 14 anos de gestão de El-Khaleifi -, o Paris Saint-Germain investiu esforços no sonho da Liga dos Campeões da UEFA em sua galeria. A única conquista continental do clube, até então, era a antiga Recopa Europeia (atual Liga Conferência), em 1996, treinado pelo ex-jogador Luis Fernandez e comandado em campo pelo brasileiro Raí, que, hoje, gere o Paris FC, rival do PSG, de volta à elite francesa após mais de 50 anos.



O início sob desconfiança e a recuperação do PSG


A campanha de 2025, no entanto, passou longe de ser das mais tranquilas. Nas cinco primeiras partidas, venceu apenas o Girona na estreia (1x0), empatou com o holandês PSV e perdeu três partidas (para Arsenal, Bayern e Atlético de Madrid).


Para garantir uma vaga, ao menos na fase de playoffs, precisava vencer seus últimos três jogos e dependia de uma combinação de resultados. O tricolor fez sua parte e, na fase eliminatória, decidiu em casa contra o também francês Brest, vencendo-o por 3x0 e 7x0.



Os ingleses no caminho do PSG


Nas oitavas-de-finais, o rival foi o Liverpool, em excelente fase na sua liga doméstica e considerado o favorito do confronto. No primeiro jogo, em Paris, vitória inglesa por 1x0. No jogo de volta, o PSG devolveu o resultado e venceu na disputa de pênaltis. Mais clubes ingleses viriam pelo caminho.


O Aston Villa, campeão europeu há mais de 40 anos, era o adversário das quartas-de-finais. Vitória parisiense por 3x1 em casa e derrota por 3x2 em solo inglês levavam o PSG a uma semifinal, depois de cinco anos.


Nas semifinais, o tricolor parisiense reencontrou o Arsenal e venceu as duas partidas: 1x0, em Londres, e 3x1, como mandante. Passaporte garantido para final em Munique, curiosamente a cidade do seu algoz na final de 2020.



O gran finale


Contra a Internazionale, três vezes campeã da UCL (1964, 1965 e 2010) e finalista em 2023, imaginava-se uma final equilibrada, como as mais recentes. Entretanto, o que aconteceu foi histórico: um domínio completo do PSG, que, com um futebol coletivo e vertical, marcou 2x0 na metade do primeiro tempo e determinou os rumos da partida.


Nos 45 minutos finais, mais três gols confirmaram a maior goleada da história das finais de competição em todos os tempos: 5x0. A prova definitiva de que o futebol coletivo, que tornou o PSG campeão da Liga dos Campeões, faz ainda mais diferença do que uma reunião de craques.

Finalement: ici, c'est Paris!

Comments


© 2018 por Autoral Conteúdo Editora.

bottom of page